No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia e a tendência é de crescimento entre jovens
No Brasil, estima-se que 25 pessoas cometam suicídio por dia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a tendência é de crescimento dessas mortes entre os jovens, especialmente nos países em desenvolvimento. Nos últimos vinte anos, o suicídio cresceu 30% entre os brasileiros com idades de 15 a 29 anos, tornando-se a terceira principal causa de morte de pessoas em plena vida produtiva no País (acidentes e homicídios precedem). No mundo, cerca de um milhão de pessoas morrem anualmente por essa causa. A OMS estima que haverá 1,5 milhão de vidas perdidas por suicídio em 2020, representando 2,4% de todas as mortes.
Campanha contra o suicídio: textos de cartas feitas por suicidas foram reescritos, utilizando as mesmas palavras, de forma com que os autores chegassem a conclusões diferentes.
"Parece simplesmente não existir nenhuma luz no fim do túnel.”
“Nada mais parece fazer sentido, há apenas uma dor tão pesada que carrego, e que não consigo mais suportar…”
“Não aguento mais viver assim, eu gostaria de viver, mas não assim…”
“Não há mais nada que eu possa fazer, seria melhor morrer…”
Explicar o que é um ataque de pânico só faz sentido para quem não tenha passado por um… É daquelas coisas que só se conhece, vivendo-a. Então, para si, que nunca teve um ataque de pânico, aqui vai uma tentativa de explicação: imagine que se sente ansioso; mais ainda; mais ainda; à beira do descontrole; completamente descontrolado – o coração a 1000 à hora, um aperto no peito, parece que o ar não chega, não vai conseguir respirá-lo; o mundo à sua volta adquire um tom de irrealidade e distância, complicado pela sensação de tontura; o estômago embrulha-se; as mãos suadas; as pernas ou a boca dormentes; a garganta apertada; um vazio de raciocínio; a necessidade absoluta de fugir, de fugir de dentro de si, desse corpo que, sem mais nem porquê, decidiu maltratá-lo, ameaça morrer-lhe; o chão foge-lhe; a loucura espreita-o. E, depois do que parece uma eternidade, você volta gradualmente à normalidade, assustado, ainda, mas cansado, tãããooo cansado!
1. Um beijo
Na China, um menino de 16 anos de idade estava passando por um fase muito difícil e resolveu pôr fim à sua vida. Sua mãe havia falecido recentemente e ele estava certo de que sua madrasta o odiava.
Ele então resolveu pular de uma ponte. A polícia foi chamada, muitas pessoas foram assistir ao terrível show. Nenhuma para ajudar, claro! Digo, quase nenhuma.
Uma garota de 19 anos, Liu Wenxiu, passava por lá e resolveu fazer a diferença. Conversou com os policiais e disse ser sua namorada, convencendo-os a deixá-la falar com o rapaz. Ela contou sua história, mostrou seus pulsos e claro, o escutou atentamente.
Liu contou a ele que também passou por momentos extremos e que tentou tirar a própria vida algumas vezes. Como ela sabia muito bem o que o garoto realmente precisava naquele momento, ela deu-lhe um abraço e um beijo. Nesse momento, ele deixou a faca que carregava e permitiu que os policiais o retirassem de lá com segurança.
Eles então trocaram números de telefone e ela prometeu entrar em contato para saber como ele estava indo.
2. Um telefonema casual
O lutador e ator americano Hulk Hogan é provavelmente a última pessoa que você poderia imaginar tentando se matar, já que ele era basicamente um personagem de desenho animado. Seria como descobrir que Pernalonga tinha depressão.
Depois que seu filho entrou em um terrível acidente de carro enquanto seu casamento estava desmoronando, Hulk decidiu dar um basta em sua vida, e se escondeu em sua casa com pílulas, bebidas e uma arma. Ele continuou dizendo a todos que estava bem (afinal, assim como soldados, Hogan era um homem viril que não poderia desmoronar), até Laila Ali o ligar.
A filha de Muhammad Ali, um dos lutadores mais famosos de todos os tempos, estava ligando porque eles eram amigos, haviam trabalhado juntos no American Gladiators, e ela só queria saber como ele estava, porque parecia triste no set de filmagens. Ela não estava ligando para fazer um interrogatório ou perguntar se ele “precisava de ajuda”, mas sim só para dizer oi e ver como ele estava se sentindo.
Hogan estava sentado em sua casa vazia sozinho quando ela ligou. Ele tinha atingido o fundo do poço – mas percebeu que alguém ainda se importava com sua vida.
Há uma mensagem muito forte aí. Se você tem um amigo que tem sido pressionado, ou está com pensamentos suicidas, tente se mostrar presente. Com alguns minutos, você pode fazer a diferença.